sexta-feira, novembro 12, 2010

A FORÇA DO PENSAMENTO POSITIVO

A FORÇA DO PENSAMENTO POSITIVO

Um conceito de saúde para ser verdadeiro, teria que envolver os aspectos da normalidade das funções orgânicas, o bem estar emocional e o equilíbrio perfeito das ações e das reações no relacionamento interpessoal, o que é muito difícil de se alcançar nos dias atuais. Esta afirmação de Carneiro Campos, conhecida por meio da psicografia de Divaldo Pereira Franco, é completada com a citação de dois tipos de pessoas com quem convivemos: (1) aquelas que apresentam um bem estar orgânico mas que apresentam enfermidades atrozes que a minam em processo de aparecimento posterior e (2) aquelas que se queixam de indisposições de várias ordem e de enfermidades muito embora seu organismo não apresente a menor problemática. São os extremos da saúde e da doença quando as pessoas são analisadas pelo prisma da qualidade do pensamento e de suas condutas.
Estes exemplos citados demonstram a influência do pensamento positivo nos acontecimentos da vida mas, indubitavelmente, também tem influência na gênese e no agravamento de enfermidades físicas.
Lourival Perri Chefaly, também pela mediunidade de Divaldo Pereira Franco, fala-nos que “diante das enfermidades físicas, a ação do pensamento constitui um fator de grande responsabilidade nos comportamentos da saúde porque a ação bombardeadora da mente sobre o equilíbrio celular produz condições predisponentes à manifestação de doenças”.
Esta condição de domínio das emoções e dos pensamentos faz com que os indivíduos possam ter uma qualidade de vida superior e, pela alegria que eles tem em viver, possibilita, até mesmo, uma maior longevidade.

O psicólogo americano Martin Seligman, fala que a Psicologia positiva tem por objetivo determinar o valor das emoções boas no equilíbrio físico e mental e relata um estudo realizado com 180 freiras, todas com dieta leve e balanceada. No final do estudo, foi notada sensível diferença entre as mais e as menos alegres: 90% das primeiras passaram dos 80 anos de vida, enquanto que as outras, apenas 34% chegaram à mesma idade.
Seguindo a mesma linha de raciocínio, Harold Koenig da Universidade de Duke (Carolina do Norte – EUA) demonstra em seus estudos que a crença em Deus e a religiosidade promovem maior felicidade e bem estar mais elevados, diminuindo, inclusive, os casos de depressão e as tentativas de suicídio. A razão destas conclusões estão relacionadas com a auto-estima elevada, a valorização da vida e à aplicação adequada de sua energia mental.

Todas estas informações estão de acordo com outra afirmação de Lourival Perri Chefaly: “a cura efetiva é aquela que se processa de dentro para fora e somente a estruturação do comportamento nas seguras condutas do amor, do otimismo, da prece e da meditação salutar, da ação do bem, desenvolve anticorpos mentais que defenderão a criatura do desequilíbrio emocional e, até mesmo, da manifestação de algumas enfermidades”.
Desta forma, diante das aflições e dificuldades que experimentamos no dia-a-dia, é importante que nos afastemos do negativismo e nos mantenhamos no equilíbrio do pensamento buscando identificar a causa dos momentos difíceis pelos quais passamos, encarando-os sempre como experiências a serem superadas com o objetivo de progredir no domínio de nossas emoções.

Paulo Sérgio Perri de Carvalho, é professor nas faculdades de Odontologia de Araçatuba (UNESP) e de Bauru (USP), e presidente da Instituição Nosso Lar, em Araçatuba.



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