quarta-feira, dezembro 15, 2010

Como evitar que um traficante adote nosso filho?


A Humanidade já caminha sobre a ponte que liga à nova era de evolução, entretanto, existe, ainda, uma gigantesca parcela de seres humanos, que anda à margem da Lei de Deus. Esses, fazem de tudo para atrasar nossa evolução e dentre eles, estão os traficantes de drogas, espíritos malígnos, que colocam nossos filhos em constante risco, porque ainda caminham no aprendizado, sem experiência de vida suficiente. Compete a nós, pais e educadores, a tarefa de conduzir nossos filhos na estrada longa do aprendizado, iluminando-os por meio do Espiritismo, para não cairem nessas armadilhas preparadas por homens maus. RUBENS SANTINI DE OLIVEIRA, nos ensina como trabalharmos esse grave problema, na Obra "EM DEFESA DA VIDA (Parte 3)":

Até agora, as campanhas contra as drogas tem resultado em um grande fracasso. Não adianta jogar uma série de informações científicas, com a intenção de amendrontar as pessoas. Muito menos fazer cartazes, colocando um desenho de uma caveira dizendo que a droga mata. Seria a mesma coisa se espalhássemos cartazes pelo mundo inteiro, dizendo que a fome e a desnutrição também fazem milhares de vítimas. É preciso atacar o problema pela sua raiz. Geralmente, o viciado tem instinto autodestrutivo, muitas vezes movido pela falta de diálogo dentro do lar, das dificuldades nos relacionamentos familiares e afetivos. A prevenção começa dentro de casa.
É preciso abrir canais de discussão nas escolas, nas igrejas,... Enfim, o problema precisa realmente ser discutido na sua profundidade:

(1) Os pais atuam como modelo, exemplo para os filhos. Assim sendo, respeito mútuo e diálogo asseguram uma relação harmônica e, como decorrência desta relação, podemos ter o crescimento promovendo sempre o redimensionamento entre os membros integrantes não da nossa casa, mas do lar.
(2) A automedicação deve ser evitada, se não estamos incentivando indevidamente o uso inapropriado às drogas.
(3) Quando medicar o seu filho, nunca associe este fato como algo prazeroso, tal como comer uma barra de chocolate. Procure associar o remédio à necessidade de combater a doença.
(4) O consumo de bebidas alcoólicas e de cigarros é incentivado pela sociedade a ponto de induzir ao “sucesso” os seus usuários. Os adolescentes em busca de auto-afirmação se identificam com o adulto (o pai, a mãe e outros), procurando fumar e beber, mesmo sem gostar.
(5) Apoio, atenção e amor a cada filho, respeitando a sua individualidade de expressar, implicando a aceitação da maneira como ele é e não como gostaríamos que ele fosse.
(6) Mobilizar o crescimento, despertando o senso crítico do filho, tendo ele a oportunidade de expressar seu ponto de vista, discutir, avaliar situações e andar sobre suas pernas.
(7) Não corromper o filho às suas idéias. Diante da televisão, leituras e as demais situações sociais; deixe que seu filho num processo lento e gradativo obtenha sua consciência crítica estruturada, dentro da dinâmica familiar. A proposta é discutir e não proibir.
(8) É saudável não invadir os espaços, portanto, deixe que seu filho traga amigos para dentro de casa.
(9) Considerando a adolescência um período de transição, de fronteira, canalize o diálogo como forma de redimensionar as relações com vias ao crescimento dos jovens como dos pais.
(10) Adolescer é ainda um sonho por fazer, um esboço a concretizar, um intuito de viver e inventar. Assim, sendo, o adolescente sente-se em cima do muro por não ser criança e também não ser adulto. Diversões, lazer e em grupo ‚ necessário.
(11) A vigilância dos pais é importante, com a dosagem não policial; porém amorosa, companheira, de quem zela pelo bem do filho e nele confia.
(12) Observar o grupo com quem o filho anda, uma vez que a influência do meio social é forte na adolescência.
(13) A família que cedo começou o diálogo com o filho, encontrará, na sua adolescência, aceitação, facilidade de reciclar compreensão e confiança em mão dupla.
(14) Vale mais falar um ano antes do que o cinco minutos depois. Assim sendo os pais devem se atualizar e reciclarem-se para acompanhar a evolução do tempo: é fundamental acompanhar o momento de seu filho.
(15) Abordar sobre as conseqüências do uso indevido de drogas, com naturalidade e dentro da verdade científica. Nunca mentir ou fazer especulações em cima de assuntos, porque o efeito poderá ser contraditório.
(16) Não acomodar diante do cansaço e desânimo das tarefas diárias. Também dê um tempo para o seu filho, compartilhe com ele alegrias, preocupações, seja amigo da criança e do jovem, eles precisam muito desta troca.
Com essas sugestões poderemos guiar nosssos filhos para não cairem na desgraça das drogas, evitando que sejam adotados por algum traficante. Que assim seja!
(Romeu Wagner, Belém, Pará).

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